Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Coisas assim
Tem coisas assim... Como essa imagem que encontrei enfiada no vão de uma rampa, escondida. Então fotografei. Não a trouxe comigo. Fiquei apenas pensando o que leva alguém a perder coisas assim, tão estranhamente.
Arte
A história está toda aí. Todas as respostas podem ser encontradas, se soubermos interrogar corretamente a imagem. Ela dá notícias de um tempo, de hábitos, de posturas, olhares, cores e formas que vigoraram um dia. Pode-se sentir o tempo dedicado à escultura, pode-se perceber, nas curvas do tecido e na inclinação da cabeça, no gesto dos braços, na perfeição da cromagem e da douração, a expressão de um artista que atravessou o tempo, que vive e que viverá ainda, eternizado pela persistência da memória que vibra em sua obra. Diante disso, que importa seu anonimato?
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