Hoje é aniversário da morte de Oswald Wirth, que aconteceu em 9 de março de 1943, às 11 horas. Foi coincidência lembrar disso, ao rever uma postagem que fiz aqui em 2009. Sinto falta do tempo em que Wirth era, para mim, uma leitura constante. Sinto muita falta. Estranhamente, ia dizer agora que era uma leitura esperançosa. Mas não se trata da esperança, absolutamente. Trata-se de sua perda. Ocorreu-me, contudo, o sentido da morte, e a metáfora dos tempos em que se vive sem mestres. A saber do cadáver. A saber da carne que se desprende dos ossos.
Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.