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Em nossa sede de existência e de autonomia individuais, entrincheiramo-nos na universal do Grande Ser do qual continuamos a fazer parte. Nós vivemos nele, mas não da vida que lhe é própria, pois nós nos contentamos com nossa vida estreita, limitada ao domínio de nossas sensações. Aquilo que estas últimas nos revelam é ínfimo em relação ao insondável desconhecido que nos envolve. Estamos mergulhados em uma noite profunda, mas, quando dirigimos nossos olhares em direção ao céu, vemos cintilarem AS ESTRELAS.
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