Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Existencial
"No que se refere ao sexo, a redescoberta do seu sentido primário e mais profundo e a utilização das suas possibilidades superiores dependem da reintegração eventual do homem moderno, da sua recuperação e superação das baixezas psíquicas e espirituais a que o conduziram às miragens da sua civilização material. Com efeito, neste estado de degradação, o próprio sentimento de ser-se verdadeiramente homem ou mulher está destinado a apagar-se; o sexo servirá somente para o levar a descer ainda mais; mesmo sem considerar o que diz respeito às massas, o sexo, reduzido ao seu conteúdo de simples sensação constituirá unicamente o lenitivo ilusório, sombrio, desesperado, para a repugnância e a angústia existenciais daquele que enveredou por um caminho sem saída" (Julius Evola, A metafísica do sexo, 1958).
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