As pontes fazem sentido. Elas ligam pontos, criam espaços que, sem elas, não seriam jamais percorridos. Pelas pontes se foge, pelas pontes se chega. Seja para chegar, seja para ir embora, as pontes são servis em sua natureza de não lugares.Não lugares, sim, pois por elas se passamos sem nos deter. E como são passagem apenas, não acumulam memórias... exceto quando... quando nos atiramos de cima delas rumo ao nada, ou quando são lindas, atraentes, vistosas, turísticas. Pontes me encantam, por alguma razão que eu desconheço.
Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.