“Tudo o que vive surge das águas, como o sol, e para lá
retorna ao anoitecer. Nascido das fontes dos rios e dos mares, o homem, após a
morte, alcança as margens do Estige para realizar a travessia noturna. Seu
desejo é que as águas escuras da morte se tornem águas de vida, que a morte e
suas garras frias sejam útero, assim como o mar, quando engole o sol, confortando-o
em sua profundeza.”
JUNG, Carl Gustav Jung, Wandlungen
und Symbole der Libido, 1912. Trad. it. La libido: simboli e
trasformazioni, Torino: Boringhieri, 1965, in: MORIN, Edgar. L’UOMO E LA MORTE.
Trad. de Riccardo Mazzeo .Trento: Edizioni Centro Studi, 2014, p. 128.
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