Creio que nunca alterei a apresentação. Mestres do Imaginário continua dando o recado de alguém que, até hoje, lê de tudo e se interessa também por quase tudo. Nada aqui foi planejado. Por isso, surpreende-me muito receber visitas regulares, diariamente, do mundo todo. Nunca me interessei em produzir conteúdo sistematicamente. O único critério é o que me agrada, por vezes o que me desagrada, eventualmente o que me representa de algum modo.
Há dias em que percorro as postagens casualmente. E até gosto bastante de algumas. Gosto muito do fato de que, passados mais de 16 anos, eu ainda mantenha um ritmo não muito diferente do início. E, embora eu tenha mudado muito nesses anos todos, ainda me reconheço nesta escrita.
Desconheço quem acessa este blog. Vejo o movimento, e isso é o bastante. Os comentários são regulados, mas respondo a todos, sempre. Não sei quem vem até aqui, mas é bom saber que há leitores.
Escrever para este blog é sempre um exercício que exige espontaneidade e entusiasmo, duas condições nem sempre presentes, mas essenciais aos temas que costumo abordar somente aqui. Tampouco sei se o que escrevo encontra eco em quem lê. Suspeito que sim. Talvez seja só isso: um ponto de contato, um lampejo, uma pausa no fluxo do mundo.
Os Mestres do Imaginário seguem existindo sem promessas, sem outra estratégia que não a inspiração do que me acontece. Àqueles que passaram e que ainda passarão por aqui, meu silencioso respeito. Continuo. Por hábito, por gosto, por necessidade. E talvez, sobretudo, porque ainda há muito a imaginar.

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