Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Cemitérios
É na ritualização desses arquétipos naturais, diante dos quais nossa razão se mostra impotente para fornecer uma explicação, que a cultura cria seus símbolos. Identificar esses símbolos, palavras, comportamentos, hábitos, formas de construção, decifrar parte desse simbolismo, é algo que se coloca diante de nós como um desafio à sensibilidade, onde cada túmulo aparece como esfinge a interrogar e, ao mesmo tempo, a nos contar uma história toda construída com imagens, nomes, datas, frases, palavras, esculturas, enfim.