Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Entendendo o passado
... o mecanismo das instituições de uma época; as ideias dessa época ou de uma outra: eis o que o historiador não pode compreender ou fazer compreender sem esse cuidado primordial que eu chamo, eu, psicológico: o cuidado de unir, de incorporar a todo o conjunto de condições de existência de uma época o sentido dado às suas ideias pelos homens desta época. FEBVRE, Loucien, Comment reconstituer l avie affective d’autrefois? La sensibilité et l’histoire, in LOTTERIE, Florence, Littérature et sensibilité. Paris: Ed. Markenting S.A., 1998, p. 3.