Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Inventar Verdades
Nós inventamos a
verdade para utilizar a realidade, como nós criamos dispositivos mecânicos para
utilizar as forças da natureza. Poder-se-ia, parece-me, resumir todo o
essencial da concepção pragmatista da verdade em uma fórmula tal como esta: enquanto
para as outras doutrinas uma verdade nova é uma descoberta, para o pragmatismo ela
é uma invenção. Bergson
YEHUDAH
Em hebraico transliterado YEHUDAH – progênie da
divindade. Os rituais franceses traduzem
a palavra como ‘louvor’, mas nada há que o justifique, no entender de
Aslan. Todavia, não é assim. Encontramos dicionários bíblicos que aceitam
a tradução questionada.
XII
O Pendurado, Arcano XII do Tarô. A silhueta desse
personagem desenha o símbolo da Realização da Grande Obra, um triângulo
invertido sobre o qual aparece uma cruz. O Pendurado é, nisso, o inverso do
Imperador, Arcano IV, que corresponde ao Enxofre, um triângulo sobre uma cruz.
Suspenso por um dos pés, de cabeça para baixo e com as mãos atadas, este
estranho supliciado parece ser a própria imagem da impotência. É, todavia, o
sonhador ao qual pertence o amanhã. Se está sem ação no presente, suas ideias
geniais não são menos fecundas. Estas idéias lhe escapam sob a forma de moedas
de ouro e prata que o Pendurado semeia. OW
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