“Por que o infinito existe, se não podemos atingi-lo? ―
perguntava-se mestre Bernando. Qual é o sentido dessa grandeza ilimitada em
torno e nós, em torno da vida, se somos como prisioneiros impotentes e a vida
permanece confinada em si! Por que este incomensurável? Por que essas imensidades
cercando nosso vale estreito, nosso minúsculo destino? Somos por isso mais
felizes? Não me parece. Parece o contrário, concluía ele.”
LAGERKVIST, Pär. Le nain. Paris: Stock, 1946, p. 56.
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