A realidade do Templo pode se traduzir no imaginário com não menor riqueza de detalhes. Antes, a estes últimos, acrescenta-se toda riqueza de uma dada subjetividade.
Neste caso, o Templo é aquele da artista que o desenhou com seus traços firmes, suas cores fortes, decididamente.
Há um relógio e uma cruz, símbolos que dialogam na chamada dos fiéis. Há escadas, rumo ao alto. Há flores, porque a natureza é obra, que se rejubila da própria criação perante o seu criador.
Mas é sobretudo na perspectiva, mais exatamente na falta dela, que a artista mostra sua superação em relação ao real. Porque o que sentimos é, talvez, mais confiável do que aquilo que percebemos.
Mais sobre a artista.
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