Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
As Serpentes
Bem, aprender.
É convivendo com a estupidez profunda dos bovinos que se aprende a dar valor às serpentes que, pelo menos, são solitárias e convivem muito bem com a maldição. Não é sem razão que o Eremita não dispensa a companhia de uma delas. O bicho só foi maldito porque inventou de dar consciência aos homens, e sabia bem o que fazia quando a deu primeiro à mulher.