Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Esperança, a irmã do Sono e da Morte
A ESPERANÇA, divindade alegórica, era principalmente reverenciada pelos Romanos, que a ela elevaram muitos templos. Segundo os poetas, era irmã do Sono e da Morte. O primeiro suspende as nossas dores; a segunda termina com elas. Chamada também de “a nutriz dos velhos”, a ESPERANÇA costuma ser representada como uma jovem ninfa, com a fisionomia muito serena, sorrindo com graça e coroada de flores novas, das quais um ramalhete está em suas mãos. Tem por emblema a cor verde, presságio de uma bela colheita. Modernamente, deram-lhe como atributo uma âncora de navio, símbolo este que não é visto em nenhum monumento antigo.