Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Vitrais
Agrada-me, sobretudo, a luz filtrada pelos vitrais, que parece purificada ao adentrar pelos templos. Encanta-me o cheiro de flores, poeira e incenso que impregna esses lugares de devoção. Sejam simples ou grandiosos, todos eles possuem em comum esse ar que, inalado, circula no sangue e nos altera. Pouco importa o culto ou o deus, a devoção é meio instinto, meio desvio, necessidade talvez de se transcender a própria humanidade, apenas para recair nela.