Sexta-feira 13

Você já parou para pensar por que a simples combinação de “sexta-feira” e “13” desperta tanto medo no nosso imaginário coletivo? Em países como a Espanha e a Grécia, o medo é mais direcionado à terça-feira 13 do que à sexta-feira 13! Algumas pessoas têm friggatriscaidecafobia — o medo irracional da sexta-feira 13 ― Sim, tem nome difícil para tudo! ― Mesmo grandes edifícios e hotéis às vezes pulam o andar 13 para evitar qualquer mau agouro! Parece até coisa de filme de terror, não é? Mas a verdade é que essa superstição vem de histórias muito mais antigas, histórias que se espalharam por séculos, atravessaram culturas, e ganharam força com o poder da narrativa.

Desde a Idade Média, muitas culturas olhavam para a sexta-feira com desconfiança. Para os cristãos, foi numa sexta-feira que Jesus foi crucificado, um evento que marcou a data com uma aura de tristeza e fatalidade. Além disso, na antiguidade, eventos negativos, como execuções públicas e acidentes, eram frequentemente marcados para essa data, reforçando seu mau presságio.

O 13 sempre teve uma fama estranha: muitos o consideram um número que “quebra” a harmonia. No cristianismo, a Última Ceia teve 13 participantes — Jesus e seus 12 apóstolos — e o 13º, Judas, foi o traidor que mudou o destino da história. Mas o número 13 também aparece em outras tradições como símbolo de transformação, renovação, e até de sorte — tudo depende do olhar de quem observa.

Juntos, sexta-feira e 13 criaram uma tempestade cultural que se espalhou mundo afora. Essa combinação ganhou ainda mais força com o avanço da literatura e do cinema de terror — basta lembrar dos filmes icônicos que usam “sexta-feira 13” como cenário para seus enredos assustadores.

 

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