Tenho um lugar em minha casa, uma mesa na qual exponho imagens de vários santos. Fica logo na entrada, porque já alterei este sítio várias vezes, trocando do quarto para sala e depois do escritório para hall de entrada. Durante algum tempo foram itinerantes. Não que eu seja devota, mas penso que tais imagens transmitem ideias respeitáveis, que nos dão verdadeiras lições. Quem não se encanta com Santo Antônio? Seja por problemas de amores que vão, que vêm, que voltam, revoltam talvez. Quem não gosta de Santo Expedito? Seja, pois, pelo pedido da hora atendido não raro na mesma hora. E São Francisco! Tão meigo, ícone dos pets. Tenho ainda um Santo Onofre que, embora quebrado, continua firme, com uma longa barba e cabelo, vestido de peles e carregando duas bolsas, uma delas, garantiram-me, cheia de boa cachaça. São Bento, então, absolutamente solene, guardião que combate todo o mal que não resiste à cruz que ele ostenta. E quem não deu três pulinhos para São Longuinho? Este, aliás, é uma figura belíssima, que lembra, e muito, o Eremita que o Tarô tornou famoso na carta que leva o número nove. Eles, os meus santos, além de enfeitarem a minha casa, são companheiros silenciosos que oferecem consolo e inspiração nas mais diversas situações da vida. Ao final de cada dia, sinto-me grata por ter presente as ideias que esses guias inspiram, cada um a seu modo. E você? Tem os seus também?
CRÉDITOS: Measured Paces de Kevin MacLeod é licenciada de acordo com a licença Atribuição 4.0 da Creative Commons. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Fonte: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100164 Artista: http://incompetech.com/
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