OS GATOS E A REDE HARTMANN

 

Você sabia que, há décadas, pesquisadores afirmam que o planeta é cruzado por uma rede invisível de "linhas de energia" que podem influenciar diretamente nosso bem-estar? É isso mesmo. Confesso que não sabia e que, até algumas horas atrás, ignorava-o por completo. Todavia, na rapidez da WEB, eis que um coach fez de mim uma pessoa um pouco menos ignorante.

A ideia das "Linhas de Hartmann" foi proposta por Ernst Hartmann (1915-1992), o que não surpreende. Consta que ele foi médico e radiestesista. Era alemão e dedicou boa parte de sua vida ao estudo das interações entre as energias naturais da Terra e a saúde humana. Segundo ele, nosso planeta é atravessado por uma malha de campos de energia que ficaram conhecidas como "rede Hartmann". Como esses campos formam, de fato, uma "rede", elas se cruzam em alguns lugares, e esses cruzamentos podem influenciar nossa saúde de forma positiva ou negativa, dependendo de onde passamos mais tempo. Seu trabalho foi registrado em livros como Krankheit als Standortproblem ― tem na Amazon, ok? ― onde ele detalha suas observações sobre como esses pontos de energia poderiam estar relacionados a problemas de saúde crônicos.

Mas a questão vai muito além de teoria. Animais, por exemplo, parecem ser altamente sensíveis a essas energias. E aqui entram os gatos. Você já percebeu como eles insistem em deitar-se naquele cantinho que parece tão desconfortável? Pois é, dizem que gatos têm uma espécie de "radar" para essas energias e escolhem instintivamente lugares carregados para transmutá-las. Ou seja, aonde o seu gato vai, talvez você não devesse ir. Mas, tirante o fato de que você não se jogaria do alto de um guarda-roupas nem se enfiaria em uma caixa de areia, no mais, quem pode saber?

Ah, mas eu penso que não são apenas os gatos. Já parou para observar os "moradores mais discretos" da sua casa, como lagartixas ou até mesmo baratas? ― Sim, algumas elas vêm até aqui e se metem entre meus velhos livros, pelo que as suponho cultas. ― Por que esses pequenos seres não seriam, também eles, sensíveis a essas energias? Lagartixas, com seu comportamento reservado, parecem sempre encontrar cantos que oferecem certa "segurança". As baratas? Quem nunca notou como elas parecem fugir desesperadamente de certos pontos da casa, como se fossem repelidas por algo invisível? Coincidência? Ou seria uma resposta a forças que ainda estamos longe de entender? Talvez pesquisas futuras possam lançar luz sobre esses mistérios, quem sabe até criando sensores mais eficazes que meu velho pêndulo radiestésico.

É intrigante pensar que, enquanto seguimos nossas rotinas, podemos estar interagindo constantemente com essas "forças invisíveis" sem percebê-las. Para os mais céticos, isso é apenas pseudociência. Mas para muitos adeptos, especialmente na radiestesia e no feng shui, entender essas redes pode ajudar a otimizar ambientes rumo à conquista de nosso bem-estar e harmonia.

Mas o assunto não para por aí. A rede Hartmann é apenas parte de um quebra-cabeça maior, que inclui outras redes como as Linhas Curry – nada a ver com o tempero -- e as Redes Peyre. Juro que tem isso também! Segundo essas teorias, todas essas "malhas" energéticas podem interagir com as vibrações dos espaços, afetando animais, plantas e nosso humor. De repente, até o fato de você não gostar de um certo cômodo da casa faz sentido, não faz?

Agora imagine: enquanto você dorme, trabalha ou simplesmente relaxa no sofá, pode estar estacionado bem em cima de um cruzamento de energias "complicadas". Pode ser paranoia, mas não se descarta a ideia de tratar-se de algo digno investigação. E o gato da vizinhança, que parece te observar sem piscar? Coincidência? Ou ele sabe de algo que você não sabe?

O mundo é mais complexo do que parece. Talvez não precisemos nos preocupar tanto com a rede Hartmann, mas também não custa ficar de olho nos lugares que os bichanos (e até as lagartixas) escolhem passar o tempo. Afinal, eles podem saber coisas que nós apenas começamos a imaginar. E então? Onde você está sentado enquanto lê isso, hein?

Imagem: IA 

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