Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Tarô Experimental: A Iluminação
A iluminação representa nossa capacidade de adivinhar, de intuir, de saber algo por dentro, de uma forma indefinível até, mas não menos certa. É uma experiência única e absoluta que não podemos, no entanto, provocar. Não temos controle sobre o que aqui chamo de Iluminação, pois ela acontece, simplesmente. É mesmo o acaso feliz que nos socorre, e que pode ser atribuído indiferentemente a qualquer coisa, do anjo da guarda à sorte. Quando a Iluminação aparece, ela inspira confiança e, sobretudo, a certeza interior de que podemos transcender a individualidade que, como meramente pertinente a nossa identidade pessoal, tem limites e, como tal, não ultrapassa a medida de nossa pessoalidade. Não temos como provocar a iluminação, mas ela felizmente acontece, seja como inspiração, seja como impulso criativo, seja como uma certeza íntima de que alguma coisa maior atua em nós, ainda que não seja senão a própria obra da vida que, como tal, é dinâmica e construtiva. A imagem da lâmina, eu a montei sobrepondo uma tela da intitulada “A Pintura” à foto da chaminé da antiga Cervejaria Brahma, prédio onde hoje funciona um shopping aqui em Porto Alegre.
Cupido de Parmigianino
Parmigianino (1503-1540) Cupido cortando seu arco, pintado a óleo sobre madeira 1532/34. Adquirido por Rodolfo II, está em Viena desde 1631. Vale a pena deter-se na observação dos detalhes, especialmente na expressão das crianças, uma desejosa, e outra resistente. Resgata-se, em pleno período renascentista, a antiguidade clássica, e as figuras pagãs são representadas sem qualquer inocência. Cupido aparece esculpindo seu próprio arco, é mostrado de costas, olha de soslaio para o observador e parece ambivalente.
Rito Brasileiro
O Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos surgiu em Recife, Pernambuco, por volta de 1880, talvez um pouco antes. Começa a desenvolver-se apenas muitos anos depois, por volta de 1914, sofrendo diversas alterações e modificações até a adoção de 30 Graus, sem contar os 3 clássicos graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre. Caracteriza-se pelo emprego das cores verde e amarelo e pela exaltação dos valores nacionais. São os seguintes os seus Graus, em número de 33, tal e qual o REAA:
Aprendiz ― Companheiro ― Mestre
Seguem-se então:
Mestre da Discrição
Mestre da Lealdade
Mestre da Franqueza
Mestre da Verdade
Mestre da Coragem
Mestre da Justiça
Mestre da Tolerância
Mestre da Prudência
Mestre da Temperança
Mestre da Probidade
Mestre da Perseverança
Mestre da Liberdade
Mestre da Igualdade
Cavaleiro da Fraternidade
Cavaleiro Rosa-Cruz
Missionário da Agricultura
Missionário da Indústria e do Comércio
Missionário do Trabalho
Missionário da Economia
Missionário da Educação
Missionário da Organização Social
Missionário da Justiça Social
Missionário da Paz
Missionário da Arte
Missionário da Ciência
Missionário da Religião
Missionário da Filosofia
Guardião do Bem Público
Guardião do Civismo
Servidor da Ordem e da Pátria
Aprendiz ― Companheiro ― Mestre
Seguem-se então:
Mestre da Discrição
Mestre da Lealdade
Mestre da Franqueza
Mestre da Verdade
Mestre da Coragem
Mestre da Justiça
Mestre da Tolerância
Mestre da Prudência
Mestre da Temperança
Mestre da Probidade
Mestre da Perseverança
Mestre da Liberdade
Mestre da Igualdade
Cavaleiro da Fraternidade
Cavaleiro Rosa-Cruz
Missionário da Agricultura
Missionário da Indústria e do Comércio
Missionário do Trabalho
Missionário da Economia
Missionário da Educação
Missionário da Organização Social
Missionário da Justiça Social
Missionário da Paz
Missionário da Arte
Missionário da Ciência
Missionário da Religião
Missionário da Filosofia
Guardião do Bem Público
Guardião do Civismo
Servidor da Ordem e da Pátria
Câmara do Meio
Paredes, altares e mesas são forrados de preto. Pregadas ao pano negro das paredes, caveiras com tíbias (na verdade são fêmures) cruzadas, e conjuntos de três, cinco e sete lágrimas prateadas. A iluminação vem de nove velas de cera amarela: três apostas sobre a mesa do Resp.`. Mest.`. e mais três em cada uma das mesas reservadas aos Venerabilíssimos Vigilantes. Do teto, pende uma lâmpada de luz votiva que deve incidir sobre o centro do Templo, onde se encontra um esquife coberto com um pano preto sobre o qual se encontra um Ramo de Acácia. No chão devem estar espalhados os instrumentos de trabalho dos Aprendizes, Companheiros e Mestres. Finalmente, os Malhetes devem trazer um laço de crepe de cor negra.
Legislação
Normas e Procedimentos para o Rito Escocês Antigo e Aceito, de acordo com os Pareceres nos. 03-90/91 e 04-90/91, da Grande Comissão de Liturgia, Aprovados pela Muito Respeitável Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul
Sinal de Ordem
Sinal de Saudação
Da Movimentação
Dos Malhetes
Indumentária
Transmissão da Palavra Sagrada
Abertura do Livro da Lei
Circulação do S.'. de P.'. e I.'. e do T.'. de S.'.
Entrada Ritualística em Loja Aberta
Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular
Cadeia de União
Decifração do Balaústre
Saco de Propostas e Informações
Bateria na Porta Interna do Templo
Anúncio do Tronco de Solidariedade
Anúncio da Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro
Anúncio do Encerramento dos Trabalhos (ver Ritual)
Sinal de Ordem
Sinal de Saudação
Da Movimentação
Dos Malhetes
Indumentária
Transmissão da Palavra Sagrada
Abertura do Livro da Lei
Circulação do S.'. de P.'. e I.'. e do T.'. de S.'.
Entrada Ritualística em Loja Aberta
Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular
Cadeia de União
Decifração do Balaústre
Saco de Propostas e Informações
Bateria na Porta Interna do Templo
Anúncio do Tronco de Solidariedade
Anúncio da Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro
Anúncio do Encerramento dos Trabalhos (ver Ritual)
Anúncio da Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular
O Venerável Mestre anunciará diretamente.
Ir\ 2º Vig\: “Podeis usar da palavra, Ir\(se estiver ocupando cargo, enunciá-lo)”.
Depois: “Ir\ 1º Vig\, reina silêncio na Col\ do S\“.
Ir\ 1º Vig\: “Podeis usar da palavra, Ir\(se estiver ocupando cargo, enunciá-lo)”.
Depois: “Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as Ccol\“.
Venerável Mestre: “A palavra está no Or.’.”.
Anúncio do Encerramento dos Trabalhos
Ver Ritual.
Ir\ 2º Vig\: “Podeis usar da palavra, Ir\(se estiver ocupando cargo, enunciá-lo)”.
Depois: “Ir\ 1º Vig\, reina silêncio na Col\ do S\“.
Ir\ 1º Vig\: “Podeis usar da palavra, Ir\(se estiver ocupando cargo, enunciá-lo)”.
Depois: “Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as Ccol\“.
Venerável Mestre: “A palavra está no Or.’.”.
Anúncio do Encerramento dos Trabalhos
Ver Ritual.
Anúncio do Tronco de Solidariedade
O Tronco de Solidariedade deve ser conduzido pelo Irmão Hospitaleiro, sem observância de sinal.
Venerável Mestre, como no S\P\I\, diz: “Ir\ Hospitaleiro, cumpri vosso dever”. (Ver giro do T\S\).
Ir\ 2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\ Hospitaleiro, após o giro ritualístico com o T\S\, encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Ir\ 1º Vig\: “Venerável Mestre, o Ir\ Hospitaleiro encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Venerável Mestre: “Ir\ Hospitaleiro, conduzi o T\S\ ao Ir\ Tes\ e auxiliai-o na conferência”.
No grau de Companheiro Maçom, a ritualística é idêntica à de Aprendiz, até o fim do giro, quando o Ir\ Hospitaleiro se posta entre colunas e anuncia:
Ir\ Hosp\: “Ir\ 2º Vig\, o T\S\, depois de cumprir o giro ritualístico, encontra-se entre colunas aguardando ordens”.
2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\ Hosp\, após o giro ritualístico com o T\S\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens”.
1º Vig\: “Ven\Mest\, o Ir\ Hosp\, após o giro ritualístico com o T\S\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens”.
Ven\Mest\: “Ir\ Hosp\, conduzi o T\S\ ao Ir\ Tes\ e auxiliai-o na conferência”.
No Grau de Mestre Maçom, a ritualística é idêntica a de A\M\ e C\M\, respeitado o tratamento ritualístico adequado ao Grau até o fim do giro, quando o Ir\ Hospitaleiro se posta entre Ccol\ e anuncia:
Ir\ Hospitaleiro: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, o T\ de S\ está suspenso entre Ccol\”.
1º Vig\ - “Respeitabilíssimo Mestre, o T\ de S\ está suspenso entre Ccol\”.
Ven\ Mest\ - “Venerável Ir\ Hosp\, conduzi o T\ de S\ ao Ven\ Ir\ Tes\ e auxiliai-o na conferência”.
Venerável Mestre, como no S\P\I\, diz: “Ir\ Hospitaleiro, cumpri vosso dever”. (Ver giro do T\S\).
Ir\ 2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\ Hospitaleiro, após o giro ritualístico com o T\S\, encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Ir\ 1º Vig\: “Venerável Mestre, o Ir\ Hospitaleiro encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Venerável Mestre: “Ir\ Hospitaleiro, conduzi o T\S\ ao Ir\ Tes\ e auxiliai-o na conferência”.
No grau de Companheiro Maçom, a ritualística é idêntica à de Aprendiz, até o fim do giro, quando o Ir\ Hospitaleiro se posta entre colunas e anuncia:
Ir\ Hosp\: “Ir\ 2º Vig\, o T\S\, depois de cumprir o giro ritualístico, encontra-se entre colunas aguardando ordens”.
2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\ Hosp\, após o giro ritualístico com o T\S\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens”.
1º Vig\: “Ven\Mest\, o Ir\ Hosp\, após o giro ritualístico com o T\S\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens”.
Ven\Mest\: “Ir\ Hosp\, conduzi o T\S\ ao Ir\ Tes\ e auxiliai-o na conferência”.
No Grau de Mestre Maçom, a ritualística é idêntica a de A\M\ e C\M\, respeitado o tratamento ritualístico adequado ao Grau até o fim do giro, quando o Ir\ Hospitaleiro se posta entre Ccol\ e anuncia:
Ir\ Hospitaleiro: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, o T\ de S\ está suspenso entre Ccol\”.
1º Vig\ - “Respeitabilíssimo Mestre, o T\ de S\ está suspenso entre Ccol\”.
Ven\ Mest\ - “Venerável Ir\ Hosp\, conduzi o T\ de S\ ao Ven\ Ir\ Tes\ e auxiliai-o na conferência”.
Bateria na Porta Interna do Templo
Guarda do Templo: “Ir\ 1º Vig\, batem regularmente à porta do Templo”.
Ir\ 1º Vig\: “Venerável Mestre, como A\M\ batem à porta do Templo”.
Venerável Mestre: “Ir\ 1º Vig\, mandai verificar quem assim bate”.
Ir\ 1º Vig\: “Ir\ G\ do T\, verificai quem assim bate”.
O Guarda do Templo entreabre a porta, o suficiente para verificar quem seja, e anuncia de quem se trata.
Ir\ 1º Vig\ repassa a informação ao Venerável Mestre.
Venerável Mestre: autoriza ou não a entrada.
A entrada, em regra, deve ser com formalidades, exceto em situações especiais.
No Grau de Companheiro Maçom, assim se procede:
G\do T\: “Ir\ 1º Vig\, batem regularmente à porta do Templo”.
1º Vig\: “Ven\Mest\, como C\M\ batem à porta do Templo”.
Ven\Mest\: “Ir\ 1º Vig\, mandai verificar quem assim bate”.
1º Vig\: “Ir\ G\do T\, verificai quem assim bate”.
O Ir\ G\ do T\ entreabre a porta o suficiente para verificar de quem se trata e anuncia ao 1º Vigilante, que repassa a informação ao Venerável Mestre.
O Venerável Mestre autoriza ou não a entrada que, em regra, deve se dar com as formalidades de praxe, exceto situações especiais.
No Grau de Mestre Maçom:
Guarda do Templo: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, batem regularmente à porta do Templo”.
1º Vigilante: - “Respeitabilíssimo Mestre, como M\M\ batem à porta do Templo”.
Venerável Mestre: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, mandai verificar quem assim bate”.
1º Vig\ - “Venerável Ir\ Guarda do Templo, verificai quem assim bate”.
(O Guarda do Templo entreabre a porta, o suficiente para verificar de quem se trata e anuncia ao Ir\ 1º Vig\ que repassa a informação ao Ven\ Mest\).
(O Ven\ Mest\ autoriza ou não a entrada).
(A entrada, em geral, deve ser acompanhada das formalidades exigíveis, exceto em situações especiais).
Ir\ 1º Vig\: “Venerável Mestre, como A\M\ batem à porta do Templo”.
Venerável Mestre: “Ir\ 1º Vig\, mandai verificar quem assim bate”.
Ir\ 1º Vig\: “Ir\ G\ do T\, verificai quem assim bate”.
O Guarda do Templo entreabre a porta, o suficiente para verificar quem seja, e anuncia de quem se trata.
Ir\ 1º Vig\ repassa a informação ao Venerável Mestre.
Venerável Mestre: autoriza ou não a entrada.
A entrada, em regra, deve ser com formalidades, exceto em situações especiais.
No Grau de Companheiro Maçom, assim se procede:
G\do T\: “Ir\ 1º Vig\, batem regularmente à porta do Templo”.
1º Vig\: “Ven\Mest\, como C\M\ batem à porta do Templo”.
Ven\Mest\: “Ir\ 1º Vig\, mandai verificar quem assim bate”.
1º Vig\: “Ir\ G\do T\, verificai quem assim bate”.
O Ir\ G\ do T\ entreabre a porta o suficiente para verificar de quem se trata e anuncia ao 1º Vigilante, que repassa a informação ao Venerável Mestre.
O Venerável Mestre autoriza ou não a entrada que, em regra, deve se dar com as formalidades de praxe, exceto situações especiais.
No Grau de Mestre Maçom:
Guarda do Templo: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, batem regularmente à porta do Templo”.
1º Vigilante: - “Respeitabilíssimo Mestre, como M\M\ batem à porta do Templo”.
Venerável Mestre: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, mandai verificar quem assim bate”.
1º Vig\ - “Venerável Ir\ Guarda do Templo, verificai quem assim bate”.
(O Guarda do Templo entreabre a porta, o suficiente para verificar de quem se trata e anuncia ao Ir\ 1º Vig\ que repassa a informação ao Ven\ Mest\).
(O Ven\ Mest\ autoriza ou não a entrada).
(A entrada, em geral, deve ser acompanhada das formalidades exigíveis, exceto em situações especiais).
Saco de Propostas e Informações
Será conduzido pelo Mestre de Cerimônias sem observância de sinal.
O Venerável Mestre anunciará diretamente que o S\ P\ I\ circulará, dispensada a repetição do anúncio pelos Vigilantes.
Venerável Mestre: “Ir\ M\ de Ccer\, cumpri vosso dever”. Ver “giro do Saco de Propostas e Informações”.
Ir\ 2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\ M\ de Ccer\, após o giro ritualístico com o S\ P\ I\, encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Ir\ 1º Vig\: “Venerável Mestre, o Ir\ M\ de Ccer\, após o giro ritualístico com o S\ P\ I\, encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Venerável Mestre: “Ir\ M\ de Ccer\, aproximai-vos do Trono. Convido os Irmãos G\ da L\ e Sec\ para assistirem a conferência”.
No Grau de Companheiro, a ritualística é idêntica à de Aprendiz Maçom, até quando findo o giro. Então, o Mestre de Cerimônias posta-se entre colunas e anuncia:
M\de CCer\: “Ir\ 2º Vig\, o S\P\I\, de pois de cumprir o giro ritualístico, encontra-se entre colunas, aguardando ordens.”
2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\M\ de CCer\, após o giro ritualístico com o S\P\I\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens.”
1º Vig\: “Ven\Mest\, o Ir\ M\ de CCer\, após o giro ritualístico com o S\P\I\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens.”
Ven\Mest\: “Ir\ M\ de CCer\, aproximai-vos do Trono. Convido os IIr\ Guarda da Lei e Secretário para assistirem à conferência.”
No Grau de Mestre Maçom, a ritualística é idêntica à de A\M\ e C\M\ até o fim do giro, observando-se o tratamento ritualístico adequado. Terminado o Giro, o M\ de Ccer\, entre Ccol\, anuncia:
M\ de Ccer\: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, o S\P\I\, depois de cumprir o giro ritualístico, encontra-se entre Ccol\, aguardando ordens”.
1º Vig\ - “Respeitabilíssimo Mestre, o Venerável Ir\ M\ de Ccer\, após o giro ritualístico com o S\P\I\, encontra-se entre Ccol\, aguardando ordens”.
Vem\ Mest\ - “Ven\ Ir\ Mest\ de Ccer\, aproximai-vos do Trono. Convido os Vven\ IIr\ Guarda da Lei e Secretário para assistirem à conferência”.
O Venerável Mestre anunciará diretamente que o S\ P\ I\ circulará, dispensada a repetição do anúncio pelos Vigilantes.
Venerável Mestre: “Ir\ M\ de Ccer\, cumpri vosso dever”. Ver “giro do Saco de Propostas e Informações”.
Ir\ 2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\ M\ de Ccer\, após o giro ritualístico com o S\ P\ I\, encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Ir\ 1º Vig\: “Venerável Mestre, o Ir\ M\ de Ccer\, após o giro ritualístico com o S\ P\ I\, encontra-se entre Ccol\ e aguarda ordens”.
Venerável Mestre: “Ir\ M\ de Ccer\, aproximai-vos do Trono. Convido os Irmãos G\ da L\ e Sec\ para assistirem a conferência”.
No Grau de Companheiro, a ritualística é idêntica à de Aprendiz Maçom, até quando findo o giro. Então, o Mestre de Cerimônias posta-se entre colunas e anuncia:
M\de CCer\: “Ir\ 2º Vig\, o S\P\I\, de pois de cumprir o giro ritualístico, encontra-se entre colunas, aguardando ordens.”
2º Vig\: “Ir\ 1º Vig\, o Ir\M\ de CCer\, após o giro ritualístico com o S\P\I\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens.”
1º Vig\: “Ven\Mest\, o Ir\ M\ de CCer\, após o giro ritualístico com o S\P\I\, encontra-se entre colunas e aguarda ordens.”
Ven\Mest\: “Ir\ M\ de CCer\, aproximai-vos do Trono. Convido os IIr\ Guarda da Lei e Secretário para assistirem à conferência.”
No Grau de Mestre Maçom, a ritualística é idêntica à de A\M\ e C\M\ até o fim do giro, observando-se o tratamento ritualístico adequado. Terminado o Giro, o M\ de Ccer\, entre Ccol\, anuncia:
M\ de Ccer\: - “Venerabilíssimo Ir\ 1º Vig\, o S\P\I\, depois de cumprir o giro ritualístico, encontra-se entre Ccol\, aguardando ordens”.
1º Vig\ - “Respeitabilíssimo Mestre, o Venerável Ir\ M\ de Ccer\, após o giro ritualístico com o S\P\I\, encontra-se entre Ccol\, aguardando ordens”.
Vem\ Mest\ - “Ven\ Ir\ Mest\ de Ccer\, aproximai-vos do Trono. Convido os Vven\ IIr\ Guarda da Lei e Secretário para assistirem à conferência”.
Decifração do Balaústre
Feita a decifração do balaústre pelo Irmão Secretário, o Venerável Mestre dirá: “Meus Irmãos, se tendes alguma observação a fazer a respeito do balaústre que acaba de ser decifrado, a palavra vos será concedida, a partir da Col\ do S\”, (dispensada a repetição pelos Irmãos Vigilantes).
Irmão 2º Vigilante: “Podeis usar da palavra, Ir\ Fulano de Tal”. (Se tiver cargo ou estiver ocupando cargo, enunciá-lo).
Irmão 2º Vigilante: “Reina silêncio na Col\ do S\, Ir\ 1º Vig\”.
Ir\ 1º Vig\: “A palavra está na Col\ do N\” Se alguém solicitar a palavra: “Podeis usar da palavra, Ir\ Fulano de Tal”.(Se tiver cargo ou estiver ocupando um cargo, enunciá-lo.) Depois: “Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as Colunas”.
Venerável Mestre (sem qualquer anúncio): “A palavra está no Or\“.Depois de usarem a palavra os que a solicitaram diretamente ao Venerável Mestre, este anunciará: ”Os Irmãos que aprovam o balaústre que acaba de ser decifrado (caso tenha havido observações, acrescentará: com as observações do(s) Irmão(s) Fulano de Tal) queiram fazer o sinal.”
Mestre de Cerimônias: “Aprovado por unanimidade (ou por maioria)”.
Sempre que houver voto contrário ou abstenção, deve constar do balaústre.
Irmão 2º Vigilante: “Podeis usar da palavra, Ir\ Fulano de Tal”. (Se tiver cargo ou estiver ocupando cargo, enunciá-lo).
Irmão 2º Vigilante: “Reina silêncio na Col\ do S\, Ir\ 1º Vig\”.
Ir\ 1º Vig\: “A palavra está na Col\ do N\” Se alguém solicitar a palavra: “Podeis usar da palavra, Ir\ Fulano de Tal”.(Se tiver cargo ou estiver ocupando um cargo, enunciá-lo.) Depois: “Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as Colunas”.
Venerável Mestre (sem qualquer anúncio): “A palavra está no Or\“.Depois de usarem a palavra os que a solicitaram diretamente ao Venerável Mestre, este anunciará: ”Os Irmãos que aprovam o balaústre que acaba de ser decifrado (caso tenha havido observações, acrescentará: com as observações do(s) Irmão(s) Fulano de Tal) queiram fazer o sinal.”
Mestre de Cerimônias: “Aprovado por unanimidade (ou por maioria)”.
Sempre que houver voto contrário ou abstenção, deve constar do balaústre.
Cadeia de União
A Cadeia de União deverá ser formada após o encerramento dos trabalhos. Depois da bateria e da aclamação, todos retornam a seus lugares e o Venerável Mestre convoca os Irmãos do quadro para formação da Cadeia de União. Estes se reunirão no Ocidente. O Venerável Mestre coloca-se também no Ocidente, próximo ao A\ dos Jjur\. O Secretário à sua esquerda e o Orador à sua direita. O M\ de Ccer\ à frente do Venerável Mestre, tendo, ao lado esquerdo, o 1º Vigilante, e ao direito o 2º Vigilante. Os demais Irmãos dispostos lado a lado em círculo, unindo-se sem distribuição específica. Os Aprendizes ficarão intercalados entre os Mestres. Pés em esquadria, de maneira que suas pontas toquem às dos Irmãos que estiverem a seu lado, até formarem um círculo. Braços cruzados, o d\ sobre o e\, mãos unidas às dos Irmãos. O Venerável Mestre verificará se todos os elos da Cadeia de União estão ligados. Iniciará a transmissão da palavra semestral, sussurrando-a por inteiro ao ouvido do Sec\; este repetirá ao ouvido do Irmão que lhe estiver ao lado, devendo chegar até ao Orador, que a transmitirá ao Venerável Mestre. Se a palavra semestral foi corretamente transmitida, o Venerável Mestre dirá: “A palavra chegou certa”.E todos os Irmãos levantarão e abaixarão os braços e as mãos, unidos, por três vezes, dizendo em coro, a cada movimento: S\ F\ U\. Em seguida, os Irmãos soltarão as mãos, estenderão o braço d\ com a mão espalmada para baixo e dirão: Segredo.
Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular
Nesta fase do Ritual, franqueia-se a palavra a todos os Obreiros, para usarem-na livremente e sem apartes. Qualquer Irmão dela pode fazer uso e pronunciar-se sobre o assunto que lhe aprouver. Há, todavia, limites, quais sejam, os impostos pela ética e pela retórica maçônica.
Nenhum Irmão falará por seu cargo, mas por si próprio. Não cabe, pois, a palavra de ofício, mas de ordinário, uma vez que os assuntos administrativos foram dados por esgotados na Ordem do Dia.
Anúncio
O Venerável Mestre anunciará que a palavra será concedida a bem da Ordem em Geral e do Quadro em particular, a quem dela queira fazer uso, iniciando-se pala Coluna do Sul. Os Irmãos Vigilantes não repetirão o anúncio.
Palavra nas Colunas e no Oriente
Ordenadamente, a palavra é distribuída por toda a Loja. Os Obreiros pedem a palavra, dirigindo-se ao Vigilante de sua Coluna, que possui a competência de distribuí-la, dispensada a autorização do Venerável Mestre. O último a falar na Coluna é o Vigilante, mesmo que seja tão somente para anunciar que reina o silêncio.
Após o pronunciamento do 2º Vigilante, a palavra sai da Coluna do Sul e vai para o 1º Vigilante. Na Coluna do Norte são observadas as mesmas praxes. Uma vez anunciado que reina o silêncio em ambas as Colunas, a palavra só poderá retornar a elas por graça do Venerável Mestre e sempre através dos Vigilantes. No Or.’., a palavra está sob o controle do Venerável Mestre.
Os procedimentos técnicos formais são os seguintes: o Obreiro solicita a palavra pelo sinal do costume, batendo com a palma da mão d.'. sobre o dorso da mão e.’., erguendo, em seguida, a mão d.’.. O Vigilante autoriza ou não. Autorizado, o Irmão se põe à ordem, dirige-se ao Venerável Mestre, aos Vigilantes, às autoridades e aos demais Irmãos, para, só então, dizer sua mensagem. Se presente o Grão-Mestre e/ou o Deputado, ou, ainda, o seu representante designado, este(s) será(ão) sempre saudado(s) em primeiro lugar.
Palavra do Orador
É dado ao Orador o direito de pronunciar-se pessoalmente, independentemente de suas funções. Para tanto, ele faz uso da palavra ordinariamente, quando esta circular pelo Or.’., sempre antes da palavra final do Venerável Mestre.
Palavra do Orador para as Conclusões
A palavra do Orador, nesta fase, não é livre. Faz pronunciamento por força do cargo. Compete-lhe, então, somente fazer as saudações e proferir suas conclusões sobre o andamento da sessão à Luz das Leis, Regulamentos, Usos e Costumes Maçônicos. Em caso de presença de visitantes ou de fato digno de encômios, cabe ao Orador fazer as saudações de praxe.
Como o Orador fala por toda a Loja, os demais Irmãos devem se abster de tais pronunciamentos, para evitar a retórica redundante. As conclusões do Orador são emitidas como uma análise minuciosa sobre o curso dos trabalhos, atendo-se aos aspectos litúrgicos e legais, sem colocação de opinião pessoal.
Palavra do Venerável Mestre
O último a usar a palavra é o Venerável Mestre, em resposta a todos os pronunciamentos até então proferidos. Sua palavra é, invariavelmente, curta e objetiva, embora considerando todas as que lhe precederam, e é dirigida à Oficina em Geral.
Nenhum Irmão falará por seu cargo, mas por si próprio. Não cabe, pois, a palavra de ofício, mas de ordinário, uma vez que os assuntos administrativos foram dados por esgotados na Ordem do Dia.
Anúncio
O Venerável Mestre anunciará que a palavra será concedida a bem da Ordem em Geral e do Quadro em particular, a quem dela queira fazer uso, iniciando-se pala Coluna do Sul. Os Irmãos Vigilantes não repetirão o anúncio.
Palavra nas Colunas e no Oriente
Ordenadamente, a palavra é distribuída por toda a Loja. Os Obreiros pedem a palavra, dirigindo-se ao Vigilante de sua Coluna, que possui a competência de distribuí-la, dispensada a autorização do Venerável Mestre. O último a falar na Coluna é o Vigilante, mesmo que seja tão somente para anunciar que reina o silêncio.
Após o pronunciamento do 2º Vigilante, a palavra sai da Coluna do Sul e vai para o 1º Vigilante. Na Coluna do Norte são observadas as mesmas praxes. Uma vez anunciado que reina o silêncio em ambas as Colunas, a palavra só poderá retornar a elas por graça do Venerável Mestre e sempre através dos Vigilantes. No Or.’., a palavra está sob o controle do Venerável Mestre.
Os procedimentos técnicos formais são os seguintes: o Obreiro solicita a palavra pelo sinal do costume, batendo com a palma da mão d.'. sobre o dorso da mão e.’., erguendo, em seguida, a mão d.’.. O Vigilante autoriza ou não. Autorizado, o Irmão se põe à ordem, dirige-se ao Venerável Mestre, aos Vigilantes, às autoridades e aos demais Irmãos, para, só então, dizer sua mensagem. Se presente o Grão-Mestre e/ou o Deputado, ou, ainda, o seu representante designado, este(s) será(ão) sempre saudado(s) em primeiro lugar.
Palavra do Orador
É dado ao Orador o direito de pronunciar-se pessoalmente, independentemente de suas funções. Para tanto, ele faz uso da palavra ordinariamente, quando esta circular pelo Or.’., sempre antes da palavra final do Venerável Mestre.
Palavra do Orador para as Conclusões
A palavra do Orador, nesta fase, não é livre. Faz pronunciamento por força do cargo. Compete-lhe, então, somente fazer as saudações e proferir suas conclusões sobre o andamento da sessão à Luz das Leis, Regulamentos, Usos e Costumes Maçônicos. Em caso de presença de visitantes ou de fato digno de encômios, cabe ao Orador fazer as saudações de praxe.
Como o Orador fala por toda a Loja, os demais Irmãos devem se abster de tais pronunciamentos, para evitar a retórica redundante. As conclusões do Orador são emitidas como uma análise minuciosa sobre o curso dos trabalhos, atendo-se aos aspectos litúrgicos e legais, sem colocação de opinião pessoal.
Palavra do Venerável Mestre
O último a usar a palavra é o Venerável Mestre, em resposta a todos os pronunciamentos até então proferidos. Sua palavra é, invariavelmente, curta e objetiva, embora considerando todas as que lhe precederam, e é dirigida à Oficina em Geral.
Entrada Ritualística em Loja Aberta
Após as formalidades de reconhecimento, o Cobridor permitirá a bateria do grau pelo visitante, na porta do Templo. O Guarda do Templo responderá, dando uma pancada com o punho da espada, para que aguarde, e fará a comunicação ao 1º Vigilante, no momento adequado: “Irmão 1º Vigilante, batem regularmente à porta do Templo”.
Concluídas as formalidades, e permitido o ingresso, o Irmão entrará com o pé esquerdo, sem o sinal, e esperará junto à porta o seu fechamento. Simultaneamente, o Mestre de Cerimônias dirigir-se-á, com o bastão, para recebê-lo. O recém chegado por-se-á à ordem sobre o eixo da Loja, e efetuará a marcha do A.’.M.’. - t.’. passos iniciados com o pé e.’. e completados com o pé d.’., até formar a E.’.. Saudará o Venerável Mestre pelo sinal de saudação, repetindo-o para o 1º Vigilante, girando a cabeça na sua direção. Da mesma maneira, dirigir-se-á ao 2º Vigilante. Permanecerá à ordem, devendo ser trolhado, se as circunstâncias assim o exigirem. Ultrapassada esta etapa, solicitará um lugar em Loja, aguardando as determinações do Venerável Mestre, o qual, dando boas-vindas ao visitante, determinará a este que grave seu “ne varietur” na T.’. da L.’. e que ocupe o lugar que o Mestre de Cerimônias lhe indicar.
Se o visitante for Aprendiz ou Companheiro, o Mestre de Cerimônias, através de uma batida com o bastão no piso, o convidará para acompanhá-lo, dirigindo-se até o altar do Chanceler, para gravação do “ne varietur” na T.’. da L..’., conduzindo-o, a seguir, ao lugar estabelecido. Tratando-se de visitante Mestre Maçom, o procedimento é o mesmo, porém, neste caso, fará o acompanhamento o Mestre de Cerimônias, postando-se atrás do visitante. Tratando-se de Mestre Instalado, após as formalidades, será acompanhado, pelo Mestre de Cerimônias, direto ao Oriente, gravando depois seu “ne varietur”.
No Grau de Companheiro Maçom, após as formalidades de reconhecimento, proceder-se-á à bateria na porta do Templo, inicialmente, como Aprendiz Maçom. O Guarda do Templo devolverá a bateria. O Irmão que está fora, então, dará a bateria do Grau de Companheiro. O Guarda do Templo responderá dando um golpe com o punho da espada e, no momento adequado, anunciará: “Irmão 1º Vigilante, batem regularmente à porta do Templo”.
Franqueado o ingresso, e observadas as formalidades iniciais, o Irmão colocar-se-á à ordem sobre o eixo da Loja, executando a marcha do A.`.M.`.. Após o último passo desta, desfará o sinal e, de imediato, armará o sinal de C.`.M.`., efetuando, a partir daí, a marcha deste Grau, que consiste em dois pp.`. oblíquos, sendo o primeiro para a d.`. e o segundo para a e.`. com o p.`.e.`., juntando ambos em cada passo, sendo que o último passo terminará em esquadria no eixo da Loja. Fará a saudação às LL.`. e aguardará instrução do Ven.`. Mest.`., como no Grau de A.`.M.`..
No Grau de Mestre Maçom, após as formalidades de reconhecimento, proceder-se-á à bateria na porta do Templo, inicialmente conforme o grau de aprendiz, após, conforme o grau de companheiro, sendo que, então, o Guarda do Templo – ao receber a bateria do grau de Companheiro Maçom, a devolverá. Nessa ocasião, o Irmão que bate deverá executar a bateria do grau de Mestre Maçom. O Guarda do Templo, então, responderá dando uma pancada com o punho da espada e, no momento adequado, anunciará: “Venerabilíssimo Ir.`. 1º Vig.`., batem regularmente à porta do Templo”. Franqueado o ingresso, o Mestre Maçom colocar-se-á à ordem como A.`.M.`., faz a marcha deste grau e, incontinenti, troca de sinal. Realiza então a marcha de companheiro maçom. Completada esta, imediatamente fará o S.`. de H.`., que consiste em levantar as mm.`. com as palmas para frente, a altura do rosto, ao mesmo tempo em que se apóia no p.`. d.`. atrás, em meio passo, retornando, de imediato, à esquadria e fazendo o sinal de M.`.M.`.. A partir daí, inicia a marcha com p.`. d.`., descrevendo um semicírculo, em direção à Col.`. do S.`.. Na seqüência, o p.`. e.`. aproxima-se do p.`.d.`., sem descansar no piso, e descreve um semicírculo em direção à Col.`. do N.`.. O p.`.`d.`. aproxima-se do p.`.e.`. também sem descansar no piso e, descrevendo o mesmo movimento, desloca-se em direção ao eixo da Loja. Desfaz o sinal. Eleva os braços um pouco distendidos com as mãos espalmadas para cima e acima da cabeça e exclama: “Oh! Senhor meu Deus!”. Curvando o corpo para frente, baterá por três vezes as mãos nas coxas, logo acima dos joelhos, voltando, em seguida, à ordem. Faz então a saudação de M.`.M.`. às LL.`. e aguarda as determinações do Respeitabilíssimo Mestre.
Concluídas as formalidades, e permitido o ingresso, o Irmão entrará com o pé esquerdo, sem o sinal, e esperará junto à porta o seu fechamento. Simultaneamente, o Mestre de Cerimônias dirigir-se-á, com o bastão, para recebê-lo. O recém chegado por-se-á à ordem sobre o eixo da Loja, e efetuará a marcha do A.’.M.’. - t.’. passos iniciados com o pé e.’. e completados com o pé d.’., até formar a E.’.. Saudará o Venerável Mestre pelo sinal de saudação, repetindo-o para o 1º Vigilante, girando a cabeça na sua direção. Da mesma maneira, dirigir-se-á ao 2º Vigilante. Permanecerá à ordem, devendo ser trolhado, se as circunstâncias assim o exigirem. Ultrapassada esta etapa, solicitará um lugar em Loja, aguardando as determinações do Venerável Mestre, o qual, dando boas-vindas ao visitante, determinará a este que grave seu “ne varietur” na T.’. da L.’. e que ocupe o lugar que o Mestre de Cerimônias lhe indicar.
Se o visitante for Aprendiz ou Companheiro, o Mestre de Cerimônias, através de uma batida com o bastão no piso, o convidará para acompanhá-lo, dirigindo-se até o altar do Chanceler, para gravação do “ne varietur” na T.’. da L..’., conduzindo-o, a seguir, ao lugar estabelecido. Tratando-se de visitante Mestre Maçom, o procedimento é o mesmo, porém, neste caso, fará o acompanhamento o Mestre de Cerimônias, postando-se atrás do visitante. Tratando-se de Mestre Instalado, após as formalidades, será acompanhado, pelo Mestre de Cerimônias, direto ao Oriente, gravando depois seu “ne varietur”.
No Grau de Companheiro Maçom, após as formalidades de reconhecimento, proceder-se-á à bateria na porta do Templo, inicialmente, como Aprendiz Maçom. O Guarda do Templo devolverá a bateria. O Irmão que está fora, então, dará a bateria do Grau de Companheiro. O Guarda do Templo responderá dando um golpe com o punho da espada e, no momento adequado, anunciará: “Irmão 1º Vigilante, batem regularmente à porta do Templo”.
Franqueado o ingresso, e observadas as formalidades iniciais, o Irmão colocar-se-á à ordem sobre o eixo da Loja, executando a marcha do A.`.M.`.. Após o último passo desta, desfará o sinal e, de imediato, armará o sinal de C.`.M.`., efetuando, a partir daí, a marcha deste Grau, que consiste em dois pp.`. oblíquos, sendo o primeiro para a d.`. e o segundo para a e.`. com o p.`.e.`., juntando ambos em cada passo, sendo que o último passo terminará em esquadria no eixo da Loja. Fará a saudação às LL.`. e aguardará instrução do Ven.`. Mest.`., como no Grau de A.`.M.`..
No Grau de Mestre Maçom, após as formalidades de reconhecimento, proceder-se-á à bateria na porta do Templo, inicialmente conforme o grau de aprendiz, após, conforme o grau de companheiro, sendo que, então, o Guarda do Templo – ao receber a bateria do grau de Companheiro Maçom, a devolverá. Nessa ocasião, o Irmão que bate deverá executar a bateria do grau de Mestre Maçom. O Guarda do Templo, então, responderá dando uma pancada com o punho da espada e, no momento adequado, anunciará: “Venerabilíssimo Ir.`. 1º Vig.`., batem regularmente à porta do Templo”. Franqueado o ingresso, o Mestre Maçom colocar-se-á à ordem como A.`.M.`., faz a marcha deste grau e, incontinenti, troca de sinal. Realiza então a marcha de companheiro maçom. Completada esta, imediatamente fará o S.`. de H.`., que consiste em levantar as mm.`. com as palmas para frente, a altura do rosto, ao mesmo tempo em que se apóia no p.`. d.`. atrás, em meio passo, retornando, de imediato, à esquadria e fazendo o sinal de M.`.M.`.. A partir daí, inicia a marcha com p.`. d.`., descrevendo um semicírculo, em direção à Col.`. do S.`.. Na seqüência, o p.`. e.`. aproxima-se do p.`.d.`., sem descansar no piso, e descreve um semicírculo em direção à Col.`. do N.`.. O p.`.`d.`. aproxima-se do p.`.e.`. também sem descansar no piso e, descrevendo o mesmo movimento, desloca-se em direção ao eixo da Loja. Desfaz o sinal. Eleva os braços um pouco distendidos com as mãos espalmadas para cima e acima da cabeça e exclama: “Oh! Senhor meu Deus!”. Curvando o corpo para frente, baterá por três vezes as mãos nas coxas, logo acima dos joelhos, voltando, em seguida, à ordem. Faz então a saudação de M.`.M.`. às LL.`. e aguarda as determinações do Respeitabilíssimo Mestre.
Circulação do S.`.P.`.I.`. e do T.`. de S.`.
Após o anúncio, o Venerável Mestre determinará que o Mestre de Cerimônias ou o Hospitaleiro cumpra com seu dever. Assim, o Irmão por-se-á à ordem, desfará o sinal, apanhará o Saco de Propostas e Informaçoes ou o Tronco de Solidariedade com a mão direita e postar-se-á entre Colunas. Com o corpo ereto, pés em esquadria, segurará o saco coletor com ambas as mãos sobre o quadril esquerdo e iniciará sua marcha.
Subirá ao Oriente pelo lado esquerdo do eixo da Loja e aproximar-se-á do Trono pelo lado esquerdo do Venerável Mestre.
Primeiramente, faz as Luzes – Venerável e Vigilantes.
Depois, o lado esquerdo do eixo, no Oriente: todos, e, o lado direito do eixo: todos.
Ocidente: na Coluna do Sul, todos os Mestres Maçons, incluindo-se o Cobridor e o Guarda do Templo; na Coluna do Norte, todos os Mestres Maçons.
Companheiros Maçons. Por fim, os Aprendizes Maçons.
Feita a coleta, postar-se-á entre Colunas, fechará o saco coletor, segurando-o com a mão direita e aguardará ordens.
Após o anúncio de praxe, entregará o S.`.P.`.I.`. ao Venerável Mestre que convidará os Irmãos Orador e Secretário para assistirem a conferência. Ambos saem dos seus lugares, aproximam-se do Trono do Venerável Mestre, pondo-se à ordem. Feita a verificação, o Venerável Mestre anunciará o número de Colunas Gravadas recebidas, as quais serão decifradas na Ordem do Dia. Em seguida os Irmãos retornam aos seus lugares. No caso do Tronco de Solidariedade, o procedimento do Irmão Hospitaleiro é idêntico, observando, porém, que, após receber as ordens, levará o tronco ao Irmão Tesoureiro. Este, após a conferência, comunicará ao Venerável Mestre que “foi arrecadada a medalha cunhada de...” e este anunciará à Loja o resultado.
No Grau de Companheiro Maçom, o giro é semelhante ao do Grau de Aprendiz Maçom. Neste Grau, todavia, prescreve o Ritual que, findo o giro, o Oficial circulante retorna para entre colunas, faz o anúncio ao Ir.`. 1º Vigilante e fica aguardando ordens.
No Grau de Mestre Maçom, o giro é semelhante aos anteriores, porém, o Ritual prescreve que, findo o giro, retorne para entre Ccol.`., faça o anúncio ao 1º Vig.`. e fique aguardando ordens.
Subirá ao Oriente pelo lado esquerdo do eixo da Loja e aproximar-se-á do Trono pelo lado esquerdo do Venerável Mestre.
Primeiramente, faz as Luzes – Venerável e Vigilantes.
Depois, o lado esquerdo do eixo, no Oriente: todos, e, o lado direito do eixo: todos.
Ocidente: na Coluna do Sul, todos os Mestres Maçons, incluindo-se o Cobridor e o Guarda do Templo; na Coluna do Norte, todos os Mestres Maçons.
Companheiros Maçons. Por fim, os Aprendizes Maçons.
Feita a coleta, postar-se-á entre Colunas, fechará o saco coletor, segurando-o com a mão direita e aguardará ordens.
Após o anúncio de praxe, entregará o S.`.P.`.I.`. ao Venerável Mestre que convidará os Irmãos Orador e Secretário para assistirem a conferência. Ambos saem dos seus lugares, aproximam-se do Trono do Venerável Mestre, pondo-se à ordem. Feita a verificação, o Venerável Mestre anunciará o número de Colunas Gravadas recebidas, as quais serão decifradas na Ordem do Dia. Em seguida os Irmãos retornam aos seus lugares. No caso do Tronco de Solidariedade, o procedimento do Irmão Hospitaleiro é idêntico, observando, porém, que, após receber as ordens, levará o tronco ao Irmão Tesoureiro. Este, após a conferência, comunicará ao Venerável Mestre que “foi arrecadada a medalha cunhada de...” e este anunciará à Loja o resultado.
No Grau de Companheiro Maçom, o giro é semelhante ao do Grau de Aprendiz Maçom. Neste Grau, todavia, prescreve o Ritual que, findo o giro, o Oficial circulante retorna para entre colunas, faz o anúncio ao Ir.`. 1º Vigilante e fica aguardando ordens.
No Grau de Mestre Maçom, o giro é semelhante aos anteriores, porém, o Ritual prescreve que, findo o giro, retorne para entre Ccol.`., faça o anúncio ao 1º Vig.`. e fique aguardando ordens.
Abertura do Livro da Lei
Será oficiante o ex-Venerável Mestre presente, dando-se preferência ao mais moderno. Na falta de um destes, o 1º Experto. O Mestre de Cerimônias dirigir-se-á ao oficiante e fará o convite com uma batida do bastão no piso. O oficiante fará o sinal de saudação, e empreenderá a caminhada rumo ao Ocidente, circulando no sentido horário. Na face ocidental do Altar dos Juramentos, ficará entre os Diáconos e fará a saudação. Neste momento, os Diáconos cruzarão os bastões. O Livro da Lei será aberto na página que contém o versículo a ser decifrado – Salmo 133 (1,2,3). O oficiante colocará o C.`. aberto em 60 graus sobre o L.`. da L.`. com a abertura voltada para o Ocidente e sobre este o E.`., de modo a sobrepor as hastes do compasso. Fará o sinal de saudação e colocar-se-á à ordem. Os Diáconos descruzarão os bastões logo após a proclamação da abertura. Após a saudação pelo sinal e pela aclamação, o oficiante retorna ao seu lugar, seguido pelo Mestre de Cerimônias. A seguir, os Diáconos também voltarão aos seus lugares e, de passagem, o 1º Diácono abrirá o painel da Loja. (As velas já foram acesas antes de os Irmãos adentrarem ao Templo).
Salmo 133
A Vida Fraterna
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desceu sobre a barba, a barba de Arão, que desceu sobre a gola das suas vestes;
como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordenou a bênção, a vida para sempre.
No Grau de Companheiro Maçom, será Oficiante o ex-Venerável Mestre mais moderno presente, e, na falta deste(s), o 1º Experto.
Observar-se-ão as mesmas formalidades do grau de A\M\. O versículo a ser decifrado é Amós, 7,7-8. O Compasso ficará com sua haste direita a descoberto.
AMÓS, 7, 7-8
(7) Eis o que me mostrou o Senhor Javé: o Senhor estava de pé sobre um muro a prumo, com um prumo na mão. (8) Que estás vendo, Amós? - perguntou-me. Eu disse: - Um prumo. - Eis que vou passar ao prumo o meu povo de Israel, replicou o Senhor, e não lhe perdoarei maisNo Grau de Mestre Maçom. Oficiante: ex-Venerável Mestre mais moderno entre os presentes e, na falta de um destes, o 1º Experto. Observar-se-ão as mesmas formalidades dos graus anteriores. O versículo a ser decifrado será Eclesiastes, XII (1 e 7). O Compasso ficará com as hastes sobre o Esquadro. O 1º Diácono abrirá o Painel da Loja de Mestre.
Eclesiastes, 12, 1 e 7
(1) Lembra-te do teu criador nos dias de tua adolescência, antes que venham os dias maus e cheguem os anos dos quais dirás: "não sinto neles prazer nenhum";
(7) Antes que o pó volte à terra como era, e que o sopro volte a Deus que o concedeu.
Salmo 133
A Vida Fraterna
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desceu sobre a barba, a barba de Arão, que desceu sobre a gola das suas vestes;
como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordenou a bênção, a vida para sempre.
No Grau de Companheiro Maçom, será Oficiante o ex-Venerável Mestre mais moderno presente, e, na falta deste(s), o 1º Experto.
Observar-se-ão as mesmas formalidades do grau de A\M\. O versículo a ser decifrado é Amós, 7,7-8. O Compasso ficará com sua haste direita a descoberto.
AMÓS, 7, 7-8
(7) Eis o que me mostrou o Senhor Javé: o Senhor estava de pé sobre um muro a prumo, com um prumo na mão. (8) Que estás vendo, Amós? - perguntou-me. Eu disse: - Um prumo. - Eis que vou passar ao prumo o meu povo de Israel, replicou o Senhor, e não lhe perdoarei maisNo Grau de Mestre Maçom. Oficiante: ex-Venerável Mestre mais moderno entre os presentes e, na falta de um destes, o 1º Experto. Observar-se-ão as mesmas formalidades dos graus anteriores. O versículo a ser decifrado será Eclesiastes, XII (1 e 7). O Compasso ficará com as hastes sobre o Esquadro. O 1º Diácono abrirá o Painel da Loja de Mestre.
Eclesiastes, 12, 1 e 7
(1) Lembra-te do teu criador nos dias de tua adolescência, antes que venham os dias maus e cheguem os anos dos quais dirás: "não sinto neles prazer nenhum";
(7) Antes que o pó volte à terra como era, e que o sopro volte a Deus que o concedeu.
Transmissão da Palavra Sagrada
A Palavra Sagrada será transmitida oralmente, de forma sussurrada, boca a ouvido, em cada sessão ritualística, uma vez na abertura e outra no encerramento dos trabalhos. No momento adequado, o 1º Diácono, que se encontra de pé e à ordem, desfazendo o sinal, apanhará o bastão com mão direita e iniciará a caminhada, parando ereto no eixo da Loja. Em seguida, irá em direção ao Trono pelo lado esquerdo do Venerável Mestre, subirá os degraus, depositará o bastão no suporte apropriado, e fará o sinal de saudação. Depois de correspondido, dará o T.`. de A.`.. Estando correto, o Venerável Mestre transmitirá a Palavra Sagrada, a começar pelo ouvido esquerdo, pronunciando a primeira letra que deverá ser respondida com a segunda pelo 1º Diácono, no mesmo ouvido esquerdo. Ambos, alternadamente, e trocando de ouvido, completarão a Palavra Sagrada, sendo dada a terceira letra pelo Venerável Mestre, e a quarta letra pelo 1º Diácono, retornando ao ouvido esquerdo. O Venerável Mestre dará a primeira sílaba e o 1º Diácono a segunda.
Recebida a P.’. S.’., o 1º Diácono, após saudar o Venerável Mestre, retornará ao giro em direção ao Ocidente, mantendo o movimento no sentido horário. No ocidente, circulará por dentro das Colunas, indo até o altar do 1º Vigilante pelo lado esquerdo. Subirá os degraus, depositará o bastão no suporte adequado, fará o sinal de saudação ao 1.º Vigilante. Este último dará o toque, pedindo a palavra sagrada, seguindo procedimento semelhante ao desenvolvido pelo Venerável Mestre. Após a transmissão ao 1º Vigilante, o 1º Diácono o saudará, prosseguirá a caminhada, fazendo o giro por dentro das Colunas, e indo postar-se no vértice Norte do Altar dos Juramentos.
Imediatamente após, o 2º Diácono, que está de pé e à ordem, desfazendo o sinal, apanhará o bastão com a mão direita, e irá ao Altar do 1º Vigilante pelo lado esquerdo, subindo os degraus e depositando o bastão no suporte apropriado. Pedirá então a P.'.S.’. através do t..'. Recebida esta, após a saudação ao 1º Vigilante, retomará o giro por dentro das Colunas, indo até o altar do 2º Vigilante. Este lhe dará o toque, pedindo a Palavra Sagrada com procedimento semelhante ao desenvolvido com 1º Vigilante e o Venerável Mestre. Cumprida a formalidade, o 2º Diácono saudará o 2º Vigilante, retomará o giro, e postar-se-á no vértice Sul do Altar dos Juramentos. Os Diáconos permanecerão junto ao Altar dos Juramentos, segurando os bastões com a mão direita, até o momento de os cruzarem na cerimônia de abertura e cerramento do Livro da Lei, quando o segurarão com ambas as mãos. Os bastões serão descruzados logo após a proclamação da abertura e do encerramento da Loja.
No grau de Companheiro Maçom, as formalidades para transmissão da Palavra Sagrada são iguais às do Grau de Aprendiz Maçom. Todavia diferem tanto a Palavra Sagrada, quanto o Toque.
A transmissão boca a ouvido da Palavra Sagrada dar-se-á em dois tempos, silabadamente, pelo Ven.`. Mest.`. e assim sucessivamente nos demais cargos.
No grau de Mestre Maçom, a transmissão da P.’.S.’. segue as mesmas formalidades dos graus de A.’.M.’. e C.’.M.’., diferindo a P.'.S.’. e mais a formação dos C.’. pontos de P.’.. A P.’.S.’. será dada silabadamente pelo Ven.’. Mest.’., alternadamente, aos ouvidos, a começar pelo E.’., conforme determinação ritualística.
Recebida a P.’. S.’., o 1º Diácono, após saudar o Venerável Mestre, retornará ao giro em direção ao Ocidente, mantendo o movimento no sentido horário. No ocidente, circulará por dentro das Colunas, indo até o altar do 1º Vigilante pelo lado esquerdo. Subirá os degraus, depositará o bastão no suporte adequado, fará o sinal de saudação ao 1.º Vigilante. Este último dará o toque, pedindo a palavra sagrada, seguindo procedimento semelhante ao desenvolvido pelo Venerável Mestre. Após a transmissão ao 1º Vigilante, o 1º Diácono o saudará, prosseguirá a caminhada, fazendo o giro por dentro das Colunas, e indo postar-se no vértice Norte do Altar dos Juramentos.
Imediatamente após, o 2º Diácono, que está de pé e à ordem, desfazendo o sinal, apanhará o bastão com a mão direita, e irá ao Altar do 1º Vigilante pelo lado esquerdo, subindo os degraus e depositando o bastão no suporte apropriado. Pedirá então a P.'.S.’. através do t..'. Recebida esta, após a saudação ao 1º Vigilante, retomará o giro por dentro das Colunas, indo até o altar do 2º Vigilante. Este lhe dará o toque, pedindo a Palavra Sagrada com procedimento semelhante ao desenvolvido com 1º Vigilante e o Venerável Mestre. Cumprida a formalidade, o 2º Diácono saudará o 2º Vigilante, retomará o giro, e postar-se-á no vértice Sul do Altar dos Juramentos. Os Diáconos permanecerão junto ao Altar dos Juramentos, segurando os bastões com a mão direita, até o momento de os cruzarem na cerimônia de abertura e cerramento do Livro da Lei, quando o segurarão com ambas as mãos. Os bastões serão descruzados logo após a proclamação da abertura e do encerramento da Loja.
No grau de Companheiro Maçom, as formalidades para transmissão da Palavra Sagrada são iguais às do Grau de Aprendiz Maçom. Todavia diferem tanto a Palavra Sagrada, quanto o Toque.
A transmissão boca a ouvido da Palavra Sagrada dar-se-á em dois tempos, silabadamente, pelo Ven.`. Mest.`. e assim sucessivamente nos demais cargos.
No grau de Mestre Maçom, a transmissão da P.’.S.’. segue as mesmas formalidades dos graus de A.’.M.’. e C.’.M.’., diferindo a P.'.S.’. e mais a formação dos C.’. pontos de P.’.. A P.’.S.’. será dada silabadamente pelo Ven.’. Mest.’., alternadamente, aos ouvidos, a começar pelo E.’., conforme determinação ritualística.
Indumentária
O traje maçônico, para as sessões magnas, é o terno de cor preta, com luvas brancas, camisa branca, gravata preta, sapatos de cor preta. É permitido o traje a rigor, também na cor preta. Para as sessões econômicas, é recomendado o traje escuro, preferivelmente, de cor preta; nestas sessões, admite-se ainda o balandrau talar, com calça e meias escuras e sapatos de cor preta.
Em Loja de Aprendizes, somente o Venerável Mestre usará chapéu de abas moles e de cor preta.
Em Loja de Mestre, todos os IIr.`. usarão chapéu de cor preta e de abas moles caídas sobre os olhos.
Os Mestres deverão usar a faixa, espada suspensa à cintura e cinto de couro na cor preta.
Em Loja de Aprendizes, somente o Venerável Mestre usará chapéu de abas moles e de cor preta.
Em Loja de Mestre, todos os IIr.`. usarão chapéu de cor preta e de abas moles caídas sobre os olhos.
Os Mestres deverão usar a faixa, espada suspensa à cintura e cinto de couro na cor preta.
Dos Malhetes
Os malhetes serão conduzidos pelas Luzes, ao entrarem ou saírem do Templo. Se o Venerável Mestre se afastar do Trono, depois de abertos os trabalhos, conduzirá o malhete consigo. Os Vigilantes procederão da mesma forma.
Não se faz sinal com o malhete. Executa-se com ele, entretanto, a bateria dos graus, ou a bateria de atenção, diretamente no altar.
Os tímpanos somente podem ser usados nas sessões brancas festivas.
Não se faz sinal com o malhete. Executa-se com ele, entretanto, a bateria dos graus, ou a bateria de atenção, diretamente no altar.
Os tímpanos somente podem ser usados nas sessões brancas festivas.
Da Movimentação
Em movimentação, nenhum Irmão fará sinal de ordem. O Mestre de Cerimônias e/ou os Diáconos, quando no desempenho de seus cargos, portarão os bastões na mão direita, e não os descansarão no piso. O Mestre de Cerimônias somente portará o bastão em ato ritualístico ou quando em representação do Venerável Mestre, isto é, sempre que em cumprimento a uma ordem deste, por exemplo, para conduzir um visitante ao Oriente, para conduzir Irmãos que devam cobrir o Templo, etc.
No ato de transmissão da Palavra Sagrada, os Diáconos descansarão o bastão no suporte apropriado.
Os Irmãos dispensados do sinal de ordem e de saudação entrarão no Oriente pelo eixo do Templo e farão uma pequena parada, ficando eretos e com os pés em esquadria, sem qualquer reverência.
Na formação da abóbada, os Diáconos seguram os bastões com ambas as mãos.
Após a transmissão da Palavra Sagrada, os Diáconos colocam-se nos vértices Norte e Sul do Altar dos Juramentos, voltados para o Oriente, aguardando a chegada do oficiante, para o cruzamento dos bastões.
A circulação em Loja aberta far-se-á sempre por dentro das Colunas e no sentido horário, tanto no Ocidente como no Oriente.
No ato de transmissão da Palavra Sagrada, os Diáconos descansarão o bastão no suporte apropriado.
Os Irmãos dispensados do sinal de ordem e de saudação entrarão no Oriente pelo eixo do Templo e farão uma pequena parada, ficando eretos e com os pés em esquadria, sem qualquer reverência.
Na formação da abóbada, os Diáconos seguram os bastões com ambas as mãos.
Após a transmissão da Palavra Sagrada, os Diáconos colocam-se nos vértices Norte e Sul do Altar dos Juramentos, voltados para o Oriente, aguardando a chegada do oficiante, para o cruzamento dos bastões.
A circulação em Loja aberta far-se-á sempre por dentro das Colunas e no sentido horário, tanto no Ocidente como no Oriente.
Sinal de Saudação
O sinal de saudação deverá ser feito sempre que um Irmão entrar ou sair do Oriente. Ao término dos trabalhos, porém, aqueles Irmãos que já se encontravam no Oriente, não farão sinal e/ou reverência ao se retirarem.
Não se fará o sinal de saudação quando sentado. Também os Irmãos que portarem instrumentos não o realizarão.
O sinal de saudação será feito às Luzes, após a entrada ritualística em Loja aberta.
Não se fará o sinal de saudação quando sentado. Também os Irmãos que portarem instrumentos não o realizarão.
O sinal de saudação será feito às Luzes, após a entrada ritualística em Loja aberta.
Sinal de Ordem
O sinal de ordem é obrigatório em L.`. aberta, até o momento do encerramento. Entretanto, toda circulação dentro do Templo deverá ser feita sem o sinal, posto que este só se completa com a colocação dos pés em esquadria. Ora, caminhando, não há como se manter os pés “em esquadria”, logo, a circulação em L.`. é incompatível com o sinal.
O sinal de ordem não pode ser desfeito sem a permissão do Venerável Mestre.
Exceto as Luzes, todos falarão de pé e à ordem.
Os Irmãos que portarem instrumentos – sejam ferramentas, seja o Ritual, bastão, etc. – não farão o sinal de ordem.
O sinal de ordem não pode ser desfeito sem a permissão do Venerável Mestre.
Exceto as Luzes, todos falarão de pé e à ordem.
Os Irmãos que portarem instrumentos – sejam ferramentas, seja o Ritual, bastão, etc. – não farão o sinal de ordem.
HOMO INFIMUS
Homem, carne sem luz, criatura cega,
Realidade geográfica infeliz,
O Universo calado te renega
E a tua própria boca te maldiz!
O nôumeno e o fenômeno, o alfa e o omega
Amarguram-te. Hebdômadas hostis
Passam... Teu coração se desagrega,
Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris!
Fruto injustificável dentre os frutos,
Montão de estercorária argila preta,
Excrescência de terra singular.
Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: - o de chorar!
Augusto dos Anjos
Realidade geográfica infeliz,
O Universo calado te renega
E a tua própria boca te maldiz!
O nôumeno e o fenômeno, o alfa e o omega
Amarguram-te. Hebdômadas hostis
Passam... Teu coração se desagrega,
Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris!
Fruto injustificável dentre os frutos,
Montão de estercorária argila preta,
Excrescência de terra singular.
Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: - o de chorar!
Augusto dos Anjos
Os três milênios
Os três milênios transcorridos da criação do mundo até a morte de Hiram são, evidentemente, míticos. No entanto, historicamente reais, se tomados como tempo começado no IV milênio anterior a nossa Era (3000 anos antes da construção do Templo), quando o mundo conhecido se restringia ao Mediterrâneo oriental e adjacências - época dos primórdios da escrita, da metalurgia, da arquitetura etc. - isso, aliado à instituição do Estado e da religião, agregando as comunidades isoladas e as crenças esparsas, fez surgir um mundo novo, não doado, mas gerado pelo trabalho humano e concebido por seu espírito demiúrgico.
A. P. MODENA. In-fólio da Câmara do meio.
A. P. MODENA. In-fólio da Câmara do meio.
ORDO BAPHOMETIS
"Em cada alma humana convivem sempre dois sentimentos:
um inclinado para Deus; o outro, para Satan."
Baudelaire
A ORDO BAPHOMETIS é uma Loja orientada para a preservação e a utilização do
puro conhecimento mágico e gnóstico. O sumo-sacerdote da ORDO BAPHOMETIS,
C.I.T., estabeleceu uma conexão com a HIERARQUIA NEGRA do 15º universo do
espaço-tempo Transyuggótico, de onde recebeu a tarefa de criar uma Ordem nesses moldes,
pois o equilíbrio astral-físico deste planeta é constantemente perturbado pela intensa
polarização provocada pelos movimentos religiosos e esotéricos, que libera o potencial
energético produzido nos planos mental e astral, interferindo na matriz material da Terra.
A ORDO BAPHOMETIS opera contra essa polarização através de seu influxo
gnóstico e mágico, pois entendemos que a terra deva ser preservada de qualquer
interferência, não importa de onde venha.
A ORDO BAPHOMETIS é um RETREATUM externo subordinado ao ALTÍSSIMO
DEUS do 15o Universo, também conhecido como UNIVERSO NEGRO, localizado na 15ª
matriz vibratória cósmica, correspondente à 15a lâmina do Tarô.
A ORDO BAPHOMETIS, como instrumento visível da HIERARQUIA NEGRA,
atrai as forças cósmicas do 15o Universo para o nosso mundo e contribui para a
manutenção do seu equilíbrio.
OS ENSINAMENTOS DA ORDO BAPHOMETIS
1. Não existe magia "branca" ou "negra". Essa divisão surge da avaliação intelectual do
mago.
2. A Ordem não objetiva uma Demonização ou Satanização dos mundos, mas sim a
liberação ou libertação de certas energias.
3. Através das Missas e Rituais da Ordem, são produzidas energias e vibrações muito sutis,
que visam à formação de um específico Sanctum gnóstico e são utilizadas pelos Adeptos da
"Hierarquia Negra" na construção da obra do ANTIKOSMOS. Aqui certas formas-
pensamentos são eletronicamente consagradas e projetadas no mundo material.
4. No Universo deve prevalecer a Harmonia! Através dos rituais mágicos e missas da
ORDO BAPHOMETIS, impedir-se-á a polarização etérica do mundo material.
Por meio da Obra Mágica e Gnóstica da Ordem, será assegurada uma evolução esotérica e
mágica coerente com a Hierarquia Cósmica.
5. As energias e vibrações mágicas liberadas pela Ordo Baphometis são absorvidas pela alta
hierarquia e, então, canalizadas e utilizadas para propósitos mais altos.
6. O BAFOMETISMO é o mais antigo sistema de magia dos "Adeptos Negros". Trata-se
de um alto círculo, se não o mais alto, porque trabalha com energias negativamente
polarizadas e estruturas do continuum metafísico.
7. Este sistema de ensinamentos mágicos é matematicamente expresso e formulado sobre
potências negativas, sobre ondas negativos, sobre unidades e associações negativo-
imaginárias, sobre curvatura negativa.
8. Nossa tarefa consiste em carregar negativamente os núcleos dos átomos mágicos, ou
carregar o átomo permanente do mundo psicofísico com elétrons negativos.
9. De AGARTHI, o centro mágico secreto, flui intensamente a radiação violeta escura na aura dos Escolhidos, de modo que a tradição do ensinamento secreto possa ser preservada.
10. Não se trata de lutar pela autoridade religiosa neste mundo, mas sim de uma santa glorificação das pessoas para a mas alta ou mais baixa hierarquia.
11. A tarefa da "Hierarquia Negra" é projetar a radiação invertida das cargas na estrutura atômica do PERMANENTUM e ensinar esta utilização do BAPHOMEN.
um inclinado para Deus; o outro, para Satan."
Baudelaire
A ORDO BAPHOMETIS é uma Loja orientada para a preservação e a utilização do
puro conhecimento mágico e gnóstico. O sumo-sacerdote da ORDO BAPHOMETIS,
C.I.T., estabeleceu uma conexão com a HIERARQUIA NEGRA do 15º universo do
espaço-tempo Transyuggótico, de onde recebeu a tarefa de criar uma Ordem nesses moldes,
pois o equilíbrio astral-físico deste planeta é constantemente perturbado pela intensa
polarização provocada pelos movimentos religiosos e esotéricos, que libera o potencial
energético produzido nos planos mental e astral, interferindo na matriz material da Terra.
A ORDO BAPHOMETIS opera contra essa polarização através de seu influxo
gnóstico e mágico, pois entendemos que a terra deva ser preservada de qualquer
interferência, não importa de onde venha.
A ORDO BAPHOMETIS é um RETREATUM externo subordinado ao ALTÍSSIMO
DEUS do 15o Universo, também conhecido como UNIVERSO NEGRO, localizado na 15ª
matriz vibratória cósmica, correspondente à 15a lâmina do Tarô.
A ORDO BAPHOMETIS, como instrumento visível da HIERARQUIA NEGRA,
atrai as forças cósmicas do 15o Universo para o nosso mundo e contribui para a
manutenção do seu equilíbrio.
OS ENSINAMENTOS DA ORDO BAPHOMETIS
1. Não existe magia "branca" ou "negra". Essa divisão surge da avaliação intelectual do
mago.
2. A Ordem não objetiva uma Demonização ou Satanização dos mundos, mas sim a
liberação ou libertação de certas energias.
3. Através das Missas e Rituais da Ordem, são produzidas energias e vibrações muito sutis,
que visam à formação de um específico Sanctum gnóstico e são utilizadas pelos Adeptos da
"Hierarquia Negra" na construção da obra do ANTIKOSMOS. Aqui certas formas-
pensamentos são eletronicamente consagradas e projetadas no mundo material.
4. No Universo deve prevalecer a Harmonia! Através dos rituais mágicos e missas da
ORDO BAPHOMETIS, impedir-se-á a polarização etérica do mundo material.
Por meio da Obra Mágica e Gnóstica da Ordem, será assegurada uma evolução esotérica e
mágica coerente com a Hierarquia Cósmica.
5. As energias e vibrações mágicas liberadas pela Ordo Baphometis são absorvidas pela alta
hierarquia e, então, canalizadas e utilizadas para propósitos mais altos.
6. O BAFOMETISMO é o mais antigo sistema de magia dos "Adeptos Negros". Trata-se
de um alto círculo, se não o mais alto, porque trabalha com energias negativamente
polarizadas e estruturas do continuum metafísico.
7. Este sistema de ensinamentos mágicos é matematicamente expresso e formulado sobre
potências negativas, sobre ondas negativos, sobre unidades e associações negativo-
imaginárias, sobre curvatura negativa.
8. Nossa tarefa consiste em carregar negativamente os núcleos dos átomos mágicos, ou
carregar o átomo permanente do mundo psicofísico com elétrons negativos.
9. De AGARTHI, o centro mágico secreto, flui intensamente a radiação violeta escura na aura dos Escolhidos, de modo que a tradição do ensinamento secreto possa ser preservada.
10. Não se trata de lutar pela autoridade religiosa neste mundo, mas sim de uma santa glorificação das pessoas para a mas alta ou mais baixa hierarquia.
11. A tarefa da "Hierarquia Negra" é projetar a radiação invertida das cargas na estrutura atômica do PERMANENTUM e ensinar esta utilização do BAPHOMEN.
SDA
Abreviatura de Sapiens Donabitur Astris em latim, que pode ser traduzido como sábio governado pelas estrelas.
Indra
O aquário desempenha o papel de Indra, o deus das chuvas fertilizadoras, que, no panteão caldeu, corresponde a Ea, o senhor do oceano supraceleste onde se difunde a Sabedoria suprema. Ela se reparte entre os seres humanos pela água que cai das alturas. Daí o caráter sagrado da água lustral e seu papel nas purificações iniciáticas. Os cristãos inspiraram-se nos antigos mistérios, quando obrigavam o catecúmeno a mergulhar na onda batismal, a fim de sair dela lavado de toda sujeira moral e regenerado, ou seja, nascido para a vida cristã, depois de ser morto pela submersão à vida pagã.
Em alquimia, o indivíduo enegrecido à vontade, logo, morto e putrefato, é submetido à ablução. Esta operação utiliza as chuvas sucessivas provenientes da condensação dos vapores que se desprendem do cadáver sob a ação de um fogo exterior moderado, alternativamente ativo e, depois, mais lento. Dessas chuvas reiteradas resulta uma lavagem progressiva da matéria que, do negro, passa ao cinza e, finalmente, ao branco. Ora, a brancura marca o êxito da primeira parte da Grande Obra. O adepto não chega aí senão que em purificando sua alma de tudo aquilo que a perturba comumente. Se, após a renúncia efetiva a si mesmo, ele se liberta de todo desejo equívoco, pode aproximar-se de um ideal de candura de intenções que torna possível a ação miraculosa.
A arte de curar com a ajuda de forças misteriosas fundamenta-se essencialmente sobre a pureza de alma daquele que cura. Desde que se santifique por sua abnegação e por seu devotamento a outrem, operará muito naturalmente verdadeiros milagres; mas ele deve, para esse efeito, desligar-se de si mesmo até a indiferença e sofrer a prova do frio que extingue, no coração do homem, toda paixão mesquinha.
Oswald Wirth
Em alquimia, o indivíduo enegrecido à vontade, logo, morto e putrefato, é submetido à ablução. Esta operação utiliza as chuvas sucessivas provenientes da condensação dos vapores que se desprendem do cadáver sob a ação de um fogo exterior moderado, alternativamente ativo e, depois, mais lento. Dessas chuvas reiteradas resulta uma lavagem progressiva da matéria que, do negro, passa ao cinza e, finalmente, ao branco. Ora, a brancura marca o êxito da primeira parte da Grande Obra. O adepto não chega aí senão que em purificando sua alma de tudo aquilo que a perturba comumente. Se, após a renúncia efetiva a si mesmo, ele se liberta de todo desejo equívoco, pode aproximar-se de um ideal de candura de intenções que torna possível a ação miraculosa.
A arte de curar com a ajuda de forças misteriosas fundamenta-se essencialmente sobre a pureza de alma daquele que cura. Desde que se santifique por sua abnegação e por seu devotamento a outrem, operará muito naturalmente verdadeiros milagres; mas ele deve, para esse efeito, desligar-se de si mesmo até a indiferença e sofrer a prova do frio que extingue, no coração do homem, toda paixão mesquinha.
Oswald Wirth
Tarô Experimental: A Força
A Força aqui quer representar o que é irresistível, é cólera brutal, a expressão feroz e indisciplinada. É a força bruta, veemente, passional, conquistadora, daí eu usar a figura do leão, não sem relação com o devorador do Zodíaco, cujo retorno anual marca a época em que o Sol se torna escaldante e destrói aquilo que ilumina. Não se trata, contudo, de um animal malfazejo, ainda que feroz. É, todavia, egoísta, quer para si, mas, se a Força for subordinada por uma vontade firme, resulta numa ferramenta poderosa e irresistível. Para Wirth, o sábio respeita todas as energias, mesmo as perigosas, porque ele estima que elas existem para serem captadas e depois judiciosamente utilizadas. O Iniciado nada despreza, especialmente o que lhe é inferior, pois os instintos menos nobres são o estimulante necessário à ação. O que é vil não deve ser destruído, mas enobrecido pela transmutação à maneira do chumbo que é preciso saber elevar à dignidade do ouro. A imagem desta carta eu criei a partir da foto do leão que existe em um lindo túmulo do cemitério da Santa Casa aqui de Porto Alegre, transpondo depois a foto para uma das calçadas do Viaduto Otávio Rocha, da Av. Borges de Medeiros, também desta cidade.
Assinar:
Postagens (Atom)