Leio de tudo. Dos clássicos e acadêmicos até almanaques populares e bulas de remédio. Excluindo revistas em quadrinhos, devoro qualquer tipo de literatura, mesmo aquela vista como dejeto cultural. Certamente já li e escrevi muita coisa, traduzi outras tantas, e meus arquivos estão cheios de traças que vieram das alturas do Himalaia. Este blog, então, vai ser o canal de saberes fragmentados, oficiais e oficiosos, que os Mestres do Imaginário oferecem a nossa indiscrição.
Câmara do Meio
Paredes, altares e mesas são forrados de preto. Pregadas ao pano negro das paredes, caveiras com tíbias (na verdade são fêmures) cruzadas, e conjuntos de três, cinco e sete lágrimas prateadas. A iluminação vem de nove velas de cera amarela: três apostas sobre a mesa do Resp.`. Mest.`. e mais três em cada uma das mesas reservadas aos Venerabilíssimos Vigilantes. Do teto, pende uma lâmpada de luz votiva que deve incidir sobre o centro do Templo, onde se encontra um esquife coberto com um pano preto sobre o qual se encontra um Ramo de Acácia. No chão devem estar espalhados os instrumentos de trabalho dos Aprendizes, Companheiros e Mestres. Finalmente, os Malhetes devem trazer um laço de crepe de cor negra.