Moloch


Era o deus do fogo dos amonitas, como Camos era dos moabitas. Sacrifícios humanos e provas de fogo eram alguns dos meios que se empregavam para tornar propícia aquela divindade. Os israelitas foram avisados contra este culto com ameaças de terríveis castigos. Aquele que oferecesse o seu filho a Moloque devia ser morto por apedrejamento (Lv 18.21; 20.2 a 5). Sendo já velho o rei Salomão, foram consagrados lugares altos a Moloque num dos cumes do Olivete (1 Rs 11.7). Fazer passar o filho ou a filha pelo fogo, em adoração de Moleque (2 Rs 23.10,13), era matar a criança e depois oferecê-la em holocausto à maneira de Mesa. O sacrifício de crianças era não somente expiatório, mas também purificatório; por ele se supunha que as vítimas eram assim purificadas da imundícia do corpo, alcançando então a união com as forças divinas. Está averiguado que a imagem de Moloque era na forma de um bezerro, com as mãos estendidas para diante, como querendo receber qualquer coisa. No caso de haver ídolo semelhante em outro país, as mãos eram postas na direção do chão de tal maneira que a criança, quando colocada sobre elas, era lançada numa cova de fogo. Os sacerdotes de Moleque tomavam a precedência com respeito aos príncipes de Amom (Jr 49.3).
Fonte: Dicionário Bíblico